"Eu e a solidão,
este é o nada que me enche de inspiração.
Tentei desistir, não pensar,
mas não tive como escapar
e um novo poema irei criar.
Eu e a solidão, mas tanto a fazer
que decido, por um momento, desistir de escrever,
mas me bate uma repentina vontade de escrever,
que só não é maior que a alegria de viver.
Eu e a solidão,
um vazio mas, ao mesmo tempo, imensidão.
Mil pensamentos em minha cabeça estão fervendo
e eu continuarei os transcrevendo.
Mil pensamentos em minha cabeça estão fervendo,
mas a maioria deles vou esquecendo.
Há tanto para falar
sobre amor sem sequer amar.
Há tanto para dizer,
mas também muito a fazer.
Quem me dera essa solidão abandonar,
quem me dera contigo estar.
Tens toda a perfeição do mais belo cravo,
como podes ter tanta perfeição?
De teus desejos me tornaria escravo
se ainda pudesse conquistar teu coração.
Já não sei se quero permanecer como amigo,
pois não nego todo esse teu poder de atração.
Seria isso a mais imperfeita perversão?
Só sei que deixaste meu coração em perigo.
Será isso uma nova e não correspondida paixão?
Moras tão longe e mesmo assim roubaste meu coração,
teu jeito e tua beleza o transformam na mais perfeita imperfeição
e cada vez perco mais a razão.
Oh belo moço, por que moras de mim tão distante?
Queria estar contigo a cada minuto, a cada instante.
Oh belo moço, por que não abres teu coração?
Se errei, te peço perdão,
mas sei que não é essa tua razão.
Tão perfeito,
que nem pareces imperfeito.
Tão perfeito,
que para mim não fora feito.
Meu coração precisa aquietar-se em meu peito,
pois por você bate sem jeito.
Continuarei só,
apenas eu e a solidão.
Deixarei o tempo reduzir a pó,
deixarei a razão vencer esta e qualquer outra paixão."
Erick Gomes.
Olá Erik sou da AELN, ex-presidente da academia e Rodrigo me mandou teu material. Se quiser meu email é mrfeijo@gmail.com Uma coisa que observei em teus textos é que são muito longos. O miolo está interessante mas quando a gente se alonga muito para falar em um poema pode se perder e a essência sumir. Entenda que poemas necessitam de metáforas, de melodia, de ritmo e de rimas (hoje em dia, deixadas um pouco de lado, pois para alguns restringia seus versos) hoje os versos sem rima são chamados de versos brancos. Faço oficinas literárias e fui o patrono da Feira de Tramandaí. Lá fiz uma Oficina que só teve seis alunos, tudo de graça... Ninguém aparece numa hora destas... Veja meu blog, leia poesia, leia bons livros e torne-se um escritor ou o que você quiser... Um abraço. Mário Feijó
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